segunda-feira, 31 de dezembro de 2012


Após o último jogo do ano civil de 2012, o mais recente associado, J.Grave, ex-razoável atleta e hoje goal keeper fracote (para não se confundir com o outro GK...prestes a mudar de nome, para GK Goleador !!!), dizia...o J.G. pediu insistentemente para se publicar este artigo.
Ouvidas a Entidade Reguladora para a Comunicção Social, a Comichão de Ética da nossa moribunda SAD e o Senhor Bispo da Diocese, apenas a SAD teve voto de vencida, porquanto, em tempo de "vacas magras" lhe parecia um desperdício de energia, de caracteres e de boas práticas, atendendo ao "histórico" do associado em causa (já com 3 processos disciplinares abertos, que não fechados), estar a gastar "latim" com F 2. Mas a intervenção suplementar do Presidente da República e manda-chuva na Comunicação Social cá do burgo, Zé Edu dos Santos, permitiu em definitivo a publicação que se segue.
P'la moribunda e órfã SAD,
O ex-PDG
GK Frakinho, ora GK Goleador

Grande Campanha Nacional
“Vamos todos ajudar o Felício”


Escrevo este artigo a propósito de um telefonema ocorrido após o último jogo de quinta-feira, dia 27 de dezembro de 2012, ” Liga N10 - Craques à solta ... “. Fiquei realmente sensibilizado quando o telemóvel toca insistentemente e, do outro lado, ouço uma voz a pedir desculpa pelos exageros cometidos. Era o grande goleador Estatós, Bota-abaixo  Felício  (  Statós era “aquele que fica em pé, que fica ereto”. Em Latim, esse significado se manifestou no verbo stare, “estar”,( Estar em pé junto da baliza do adversário à espera da bola, nota do autor). Perante tal rebate de consciência, apressei-me também a pedir desculpas por alguma coisa que tenha feito de menos bem ( por exemplo: descurar completamente a função de guarda-redes e estar a conversar com o Manuel de costas para a baliza e sofrer um golo de arrepiar cabelos).
Bom, voltando ao assunto que me traz a estas plataformas de comunicação e após desculpas reciprocamente aceites, fiquei, no entanto, preocupado com o meu amigo de há longas décadas de corridas nas pernas, com uma expressão que me confidenciou: João, eu realmente exagerei com a minha postura “Estatós, Bota-abaixo” mas acho que já não consigo mudar e na próxima quinta-feira volta tudo ao mesmo.
Ora aqui está o busílis da questão e que deu origem a esta campanha:  “Vamos todos ajudar o Felício” a melhorar os seus níveis de liderança, camaradagem e de eficácia. Para já e após uma revisão da literatura, compilei e apresento já de seguida, um pequeno contributo para modificar o desempenho desportivo do atleta. Espero e esperamos (restantes jogadores) que tenhamos um novo e modificado Felício para 2013 e anos seguintes e que se denominará: Felício Movimentus Motivandus.

De acordo com Wagner Campos:

“Uma equipa coesa e motivada terá melhor rendimento, os jogadores focam-se mais nos objetivos da equipa e esforçam-se mais para conseguir o melhor resultado possível. É necessário que o líder se saiba adaptar a cada situação e não seja inflexível na hora de tomar decisões. O líder deve ser humilde o suficiente para reconhecer que apesar das suas capacidades ainda pode evoluir.

       O líder tem a capacidade de atrair pessoas e incentivá-las a cooperar na conquista de um objetivo. O líder tem uma visão diferente da maioria das pessoas e é capaz de reconhecer habilidades nos jogadores não percetíveis às pessoas comuns e de incentivar os jogadores a desenvolver essas mesmas capacidades. Um verdadeiro líder conquista pela sua qualidade moral e intelectual, mais do que palavras, conquista com atitudes.
Os líderes devem possuir características próprias, que contribuem para um melhor trabalho em equipe, atingimento dos resultados e desenvolvimento profissional de todos seus colaboradores.
Veja algumas dicas para identificar se você tem o perfil de um bom líder. Um líder exemplar deve:
1.Respeitar e confiar em sua equipe: um bom líder deve sempre manter o respeito, ética e reconhecimento junto a sua equipe. Sua equipe é sua “cara”.
2.Saber ouvir e orientar: deve ouvir atentamente as sugestões e questionamentos de sua equipe para poder analisar as informações e transmitir de forma transparente as melhores orientações em busca dos resultados desejados não deixando dúvidas sobre os objetivos traçados.
3.Ter empatia: deve entender sua equipe, seus valores pessoais, dificuldades e trunfos existentes e contribuir para o crescimento de todos.
4.Ser motivado: deve ser resistente a frustração, saber persistir nos objetivos e ideais traçados.
5.Saber dar e receber feed back: um bom líder precisa ter discernimento ao dar feed back de forma a contribuir para o desenvolvimento de sua equipe e também deve ser tolerante e humilde para ouvir o feed back o qual poderá conter comentários que nem sempre são agradáveis, porém necessários para o próprio crescimento profissional.
6.Saber motivar a atingir os resultados: um bom gerente deve estar ciente que os objetivos muitas vezes são muito desafiadores e desta forma deve ter o dom da comunicação para motivar sua equipe e dar o exemplo em busca das metas.
7.Ser inovador: deve buscar constantemente novas formas de realizar as tarefas existentes para que permaneçam atrativas e proporcionem maior satisfação durante o trabalho de todos os envolvidos.
8.Ser flexível: um bom gerente precisa saber quando deve “apertar” e “soltar” o “nó”. Precisa ser respeitado e não temido. Deve saber lidar com a autoridade que possui , porém, mantendo seu respeito com a equipe. Deve persistir em suas opiniões e estratégias, mas ceder quando perceber que obteve contribuições positivas de seus liderados.
9.Ser um bom planejador e estrategista: deve planejar as ações do dia, semana e do mês. Identificar dificuldades encontradas por sua equipe, ações realizadas e alternativas para obter maior resultado em menor espaço de tempo e com maior qualidade.
10.Saber delegar: um bom líder precisa distribuir as tarefas de forma consistente e segura. Deve saber delegar e confiar em sua equipe e naqueles que assumiram as responsabilidades as quais ele delegou.”
Coimbra, 28 de dezembro de 2012
João Grave (primo em 4ºgrau de João Grave)
João Grave (Vagos, 11 de Julho de 1872 - Porto, 1934) foi um escritor e jornalista português. Autor de obras de ficção, crónica, ensaio e poesia. Como jornalista chefiou a redação do Diário da Tarde e colaborou nos jornais Província, Século e Diário de Notícias e em vários órgãos da imprensa brasileira. Foi diretor da Biblioteca Municipal do Porto e dirigiu o dicionário enciclopédico Lello Universal.