Após o último jogo do ano civil de 2012, o mais recente associado, J.Grave, ex-razoável atleta e hoje goal keeper fracote (para não se confundir com o outro GK...prestes a mudar de nome, para GK Goleador !!!), dizia...o J.G. pediu insistentemente para se publicar este artigo.
Ouvidas a Entidade Reguladora para a Comunicção Social, a Comichão de Ética da nossa moribunda SAD e o Senhor Bispo da Diocese, apenas a SAD teve voto de vencida, porquanto, em tempo de "vacas magras" lhe parecia um desperdício de energia, de caracteres e de boas práticas, atendendo ao "histórico" do associado em causa (já com 3 processos disciplinares abertos, que não fechados), estar a gastar "latim" com F 2. Mas a intervenção suplementar do Presidente da República e manda-chuva na Comunicação Social cá do burgo, Zé Edu dos Santos, permitiu em definitivo a publicação que se segue.
P'la moribunda e órfã SAD,
O ex-PDG
GK Frakinho, ora GK Goleador
Grande Campanha Nacional
“Vamos todos ajudar o Felício”
Escrevo este artigo a propósito
de um telefonema ocorrido após o último jogo de quinta-feira, dia 27 de
dezembro de 2012, ” Liga N10 - Craques à solta ... “. Fiquei realmente
sensibilizado quando o telemóvel toca insistentemente e, do outro lado, ouço
uma voz a pedir desculpa pelos exageros cometidos. Era o grande goleador Estatós,
Bota-abaixo Felício ( Statós era “aquele que fica em pé,
que fica ereto”. Em Latim, esse significado se manifestou no verbo stare, “estar”,( Estar em pé junto
da baliza do adversário à espera da bola, nota do autor). Perante tal rebate de
consciência, apressei-me também a pedir desculpas por alguma coisa que tenha
feito de menos bem ( por exemplo: descurar completamente a função de
guarda-redes e estar a conversar com o Manuel de costas para a baliza e sofrer
um golo de arrepiar cabelos).
Bom, voltando ao assunto que me
traz a estas plataformas de comunicação e após desculpas reciprocamente aceites,
fiquei, no entanto, preocupado com o meu amigo de há longas décadas de corridas
nas pernas, com uma expressão que me confidenciou: João, eu realmente exagerei
com a minha postura “Estatós, Bota-abaixo” mas acho que já não consigo mudar e
na próxima quinta-feira volta tudo ao mesmo.
Ora aqui está o busílis da
questão e que deu origem a esta campanha:
“Vamos todos ajudar o Felício” a melhorar os seus níveis de liderança,
camaradagem e de eficácia. Para já e após uma revisão da literatura, compilei e
apresento já de seguida, um pequeno contributo para modificar o desempenho
desportivo do atleta. Espero e esperamos (restantes jogadores) que tenhamos um
novo e modificado Felício para 2013 e anos seguintes e que se denominará:
Felício Movimentus Motivandus.
De acordo com
Wagner Campos:
“Uma
equipa coesa e motivada terá melhor rendimento, os jogadores focam-se mais nos
objetivos da equipa e esforçam-se mais para conseguir o melhor resultado
possível. É necessário que o líder se saiba adaptar a cada situação e não seja
inflexível na hora de tomar decisões. O líder deve ser humilde o suficiente
para reconhecer que apesar das suas capacidades ainda pode evoluir.
O líder tem a capacidade de atrair pessoas e incentivá-las a cooperar na
conquista de um objetivo. O líder tem uma visão diferente da maioria das
pessoas e é capaz de reconhecer habilidades nos jogadores não percetíveis às
pessoas comuns e de incentivar os jogadores a desenvolver essas mesmas
capacidades. Um verdadeiro líder conquista pela sua qualidade moral e
intelectual, mais do que palavras, conquista com atitudes.
Os
líderes devem possuir características próprias, que contribuem para um melhor
trabalho em equipe, atingimento dos resultados e desenvolvimento profissional
de todos seus colaboradores.
Veja
algumas dicas para identificar se você tem o perfil de um bom líder. Um líder
exemplar deve:
1.Respeitar
e confiar em sua equipe:
um bom líder deve sempre manter o respeito, ética e reconhecimento junto a sua
equipe. Sua equipe é sua “cara”.
2.Saber
ouvir e orientar:
deve ouvir atentamente as sugestões e questionamentos de sua equipe para poder
analisar as informações e transmitir de forma transparente as melhores
orientações em busca dos resultados desejados não deixando dúvidas sobre os
objetivos traçados.
3.Ter
empatia:
deve entender sua equipe, seus valores pessoais, dificuldades e trunfos
existentes e contribuir para o crescimento de todos.
4.Ser
motivado:
deve ser resistente a frustração, saber persistir nos objetivos e ideais
traçados.
5.Saber
dar e receber feed back:
um bom líder precisa ter discernimento ao dar feed back de forma a contribuir
para o desenvolvimento de sua equipe e também deve ser tolerante e humilde para
ouvir o feed back o qual poderá conter comentários que nem sempre são
agradáveis, porém necessários para o
próprio crescimento profissional.
6.Saber
motivar a atingir os resultados: um bom gerente deve estar ciente que os objetivos muitas
vezes são muito desafiadores e desta forma deve ter o dom da comunicação para
motivar sua equipe e dar o exemplo em busca das metas.
7.Ser
inovador:
deve buscar constantemente novas formas de realizar as tarefas existentes para
que permaneçam atrativas e proporcionem maior satisfação durante o trabalho de
todos os envolvidos.
8.Ser
flexível:
um bom gerente precisa saber quando deve “apertar” e “soltar” o “nó”. Precisa
ser respeitado e não temido. Deve saber lidar com a autoridade que possui ,
porém, mantendo seu respeito com a equipe. Deve persistir em suas opiniões e
estratégias, mas ceder quando perceber que obteve contribuições positivas de
seus liderados.
9.Ser
um bom planejador e estrategista: deve planejar as ações do dia, semana e do mês. Identificar
dificuldades encontradas por sua equipe, ações realizadas e alternativas para
obter maior resultado em menor espaço de tempo e com maior qualidade.
10.Saber
delegar:
um bom líder precisa distribuir as tarefas de forma consistente e segura. Deve
saber delegar e confiar em sua equipe e naqueles que assumiram as
responsabilidades as quais ele delegou.”
Coimbra,
28 de dezembro de 2012
João Grave (primo em 4ºgrau
de João Grave)
João Grave (Vagos, 11
de Julho de 1872 - Porto, 1934) foi um escritor e jornalista português. Autor de
obras de ficção, crónica, ensaio e poesia. Como jornalista chefiou a redação do Diário
da Tarde e colaborou nos jornais Província, Século e Diário de Notícias e em vários
órgãos da imprensa brasileira. Foi diretor
da Biblioteca Municipal do Porto e dirigiu o dicionário enciclopédico Lello Universal.